Usinas de tratamento de lixo em massa, a revolução! Usinas de tratamento de lixo em massa, a revolução!

Usinas de tratamento de lixo em massa produz energia a partir da desidratação do lixo. Esta prática já ocorre no Japão, na Europa, China e Estados Unidos, mas no Brasil ainda está engatinhando. Tomou maior força depois do marco sanitário que obrigou a prefeitos e governadores a buscar uma saída também para o lixo.   O país produz por ano quase 80 milhões de toneladas de lixo em todo o território nacional, mas a energia produzida a partir de outras fontes energéticas chega a 0,1 porcento. Diversos consócios começaram a corrida pela disputa do lixo das cidades para alimentar  as usinas de tratamento de lixo em massa gerando a energia como retorno do investimento para estes investidores, e resolver um problema que tanto pesa no orçamento de todos os gestores de uma cidade que é, o destino do lixo.

A primeira usina de lixo em massa está sendo implementada em  Nova Odessa interior de São Paulo. Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Campinas investiu cerca de 500 milhões. A estação da Odessa receberá os resíduos de outros municípios ao redor como Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré, Hortolândia, Capivari, Elias Fausto e Monte Mor que juntos produzem 650 toneladas de lixo todos os dias. Isso certamente irá gerar grande economia aos municípios que hoje tem boa parte de seu orçamento comprometida com a questão da coleta e destino do lixo.

Estes consócios para conseguir a matéria prima que é o lixo, as usinas de tratamento de lixo em massa terão que investir na cadeia que antecede o processo trazendo soluções sanitárias e ambientais aos municípios, como a organização de estrutura e equipamentos de triagem de resíduos de coleta seletiva e a inclusão de catadores de recicláveis em cooperativas.

Este negócio trará uma mudança importante na geração de empregos diretos e indiretos , além de um ganho imenso ao meio ambiente, uma vez que também tende a absorver o lixo presente nos atuais lixões, inclusive a terra com chorume que o lixo tenha produzido e adentrado no solo

Estas usinas não queimam o lixo, desidratam. Com isso, se transforma em asfalto, material para reciclagem esterilizado, matéria prima para blocos de construção, entre outras aplicações.

 

Gisela Lopes

Incansável na defesa dos animais e na busca de soluções para o lixo. Luta pela conscientização das pessoas para as questões ambientais e a valorização do uso dos poucos recursos naturais que ainda nos resta.

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